O peso da vida às vezes pode parecer insuportável. Em momentos de desespero, de medo e de solidão, pode parecer que estamos navegando em um mar de tempestade, sozinhos em um barco pequeno e frágil. No entanto, a verdade é que a cura e o alívio muitas vezes não vêm quando estamos sozinhos, mas sim quando compartilhamos o fardo com outras pessoas. No mês de Setembro Amarelo, somos convidados a olhar para a saúde mental de frente e a reconhecer que ter pessoas de confiança ao nosso redor é um dos maiores presentes que podemos nos dar.
A necessidade de ter um círculo de apoio é fundamental. Assim como não podemos lutar uma guerra sozinhos, não podemos enfrentar os desafios da saúde mental sem um bom time. A solidão é um dos maiores fatores de risco para a depressão e o suicídio. Quando estamos sozinhos, os pensamentos negativos e a desesperança podem se multiplicar, e a nossa perspectiva de futuro pode se tornar muito mais sombria.
O exemplo de Jesus e seus círculos de intimidade
Se pensarmos na vida de Jesus Cristo, vemos um exemplo poderoso de como a intimidade e a conexão são essenciais para a jornada humana. Jesus, mesmo sendo divino, não andou sozinho. Ele sabia da importância da comunhão e da necessidade de ter pessoas em quem confiar. Se observarmos os evangelhos, vemos que Ele tinha diferentes círculos de intimidade:
- As multidões: o grupo maior, aqueles que O seguiam, ouviam Seus ensinamentos e viam Seus milagres. Era um público, mas não o círculo íntimo.
- Os 72 discípulos: um círculo mais próximo, enviado para pregar e curar. Era um grupo com uma missão clara, mas ainda não o mais íntimo.
- Os 12 apóstolos: um grupo seleto, treinado e investido com autoridade. Eram Seus companheiros mais próximos.
- O “círculo dos 3”: Pedro, Tiago e João. Este era o círculo mais íntimo de todos, aqueles que Jesus permitiu que estivessem com Ele em momentos de profunda vulnerabilidade e revelação, como a Transfiguração e o Getsêmani. No Getsêmani, quando Jesus estava sob imenso estresse e angústia, Ele pediu a Pedro, Tiago e João que orassem com Ele. Isso mostra que até mesmo Ele, em Seu momento de maior dor, não queria estar sozinho.
Jesus nos ensina que não há vergonha em buscar apoio. Ele nos mostra que a cura e a força são encontradas na partilha e na conexão genuína. Ter pessoas com quem podemos nos abrir, sem medo de julgamento, é vital para nossa jornada de cura.
Se abra para a cura
Você tem seu círculo íntimo? Aquela ou aquelas pessoas para quem você pode ligar às 3 da manhã, sabendo que vão te ouvir? Aquele grupo com quem você pode chorar, sem precisar colocar uma máscara? Se você ainda não tem, é hora de começar a construir. Se você já tem, é hora de fortalecer. Se a pessoa com quem você se abre é um pastor, um líder religioso, ou um amigo, o importante é ter essa pessoa.
E às vezes, para começar a se abrir, precisamos de ajuda profissional. A terapia é um espaço seguro e sigiloso para você explorar suas dores e medos sem julgamento. É a oportunidade de ter um guia profissional que pode te ajudar a entender seus pensamentos e sentimentos e a construir as ferramentas necessárias para uma vida mais saudável.
Neste Setembro Amarelo, não ande sozinho. A vida é uma jornada, e você não precisa carregar o peso sozinho. Se precisar de um lugar seguro para começar a se abrir, estou aqui para te ajudar.
Vamos juntos nessa jornada de autoconhecimento e cura. Entre em contato comigo para agendar sua primeira sessão de terapia e dar o primeiro passo para uma vida mais leve.
Entre em contato para agendamento e descubra como podemos caminhar ao seu lado nessa caminhada!
Receba gratuitamente o E-book: 5 sinais que seu casamento pode estar acabando:
Desejo a você e sua família uma semana na Graça.